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    Menotti, da Argentina, lamenta o “declínio” do futebol brasileiro

    A preocupação com o futebol brasileiro foi manifestada pelo ex-técnico da seleção argentina, Cesar Luis Menotti, após o fracasso das potências sul-americanas em participar dos Jogos Olímpicos de Paris este ano.

    A Argentina derrotou seus rivais por 1 a 0 no domingo, garantindo à Albiceleste, que competirá nas Olimpíadas, uma vaga contra os atuais bicampeões.

    “Acho que o Brasil perdeu o que tinha antes”, declarou o técnico argentino vencedor da Copa do Mundo de 1978, que atualmente está no comando das equipes nacionais de seu país.

    “É embaraçoso ouvir isso e, às vezes, me incomoda porque eu estava presente no melhor período da história do futebol brasileiro.” O jogador de 85 anos continuou: “Eu testemunhei o planejamento e tudo o que aconteceu na Copa do Mundo de 1970, bem como o que ela significou para o Brasil.

    Pentacampeão mundial Desde sua última vitória na Copa do Mundo, em 2002, o Brasil perdeu para concorrentes europeus nas quartas de final ou nas semifinais de todos os torneios.

    Derrota histórica no Maracanã: a primeira derrota do Brasil em casa nas eliminatórias para a Copa do Mundo

    Eles perderam para a Argentina por 1 a 0 no Estádio do Maracanã, o que foi a primeira derrota em casa em uma partida de qualificação para a Copa do Mundo. Depois de perder seus últimos três jogos, a Seleção está atualmente em sexto lugar no grupo de 10 equipes da América do Sul nas eliminatórias para a Copa do Mundo.

    Depois de apenas seis meses no cargo, Fernando Diniz foi demitido como técnico pela Confederação Brasileira de Futebol em janeiro devido ao péssimo desempenho. Dorival Júnior, um técnico experiente, assumiu seu lugar.

    “Acredito que está havendo uma queda na cultura. Com relação ao atual grupo de jogadores do Brasil, Menotti comentou: “Eles estão em outro mundo e eu não consigo entender”.

    “Para nós, é uma notícia bem-vinda que as coisas não estão indo bem para eles. Não entendo como a equipe pode jogar tão mal, como pode jogar sem ideias e sem sustentar a brilhante história do futebol brasileiro.”

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