A tortuous legal battle culminated in a court verdict on Thursday that removed Ednaldo Rodrigues, one of the most powerful characters in football in Brazil, as head of the Brazilian Football Confederation (CBF).
The retirement of Rodrigues, the first black president in CBF history, raises further concerns about the future of the ailing five-time World Cup champions of Brazil. Rodrigues had played a significant role in the negotiations with Real Madrid manager Carlo Ancelotti to take over coaching the Brazilian national team.
A 21ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro declarou que determinou que a CBF marque uma nova eleição presidencial para daqui a 30 dias. Nesse ínterim, ela designou o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Brasil como administrador da entidade de futebol.
Reviravolta jurídica: Tribunal brasileiro anula acordo com a CBF para 2022
Um acordo de 2022 entre os promotores do Rio e a CBF, que havia permitido que Rodrigues fosse eleito para dirigir a organização até 2026, foi anulado pelo tribunal.
O tribunal concluiu que, ao fechar o acordo, os promotores haviam se excedido.
O caso começou em 2017, quando a CBF modificou os regulamentos das eleições sem antes entrar em contato com os representantes das equipes de elite do Brasil, diminuindo assim seu poder de voto.
Rogério Caboclo, o vencedor da eleição presidencial subsequente, foi demitido de seu cargo em 2021 devido a alegações de assédio sexual, que um juiz acabou anulando.
A crise de liderança da CBF se aprofunda: Retrocesso legal e advertência da FIFA
Rodrigues foi designado como seu substituto.
A mudança de regras fez com que um tribunal do Rio anulasse a eleição de Caboclo, e Rodrigues foi declarado o vencedor da votação para substituto, que agora também é nula, de acordo com o tribunal.
A decisão é tomada em um momento delicado para a CBF, que está se esforçando para trazer a seleção brasileira de volta ao seu apogeu, apesar de uma série de desempenhos desanimadores, que incluiu uma humilhante sequência de três derrotas em sua mais recente campanha de qualificação para a Copa do Mundo de 2026.
Os pedidos de comentários da AFP não foram respondidos imediatamente pela CBF. De acordo com relatos da mídia brasileira, ela pretendia recorrer da decisão.Em resposta aos crescentes rumores de um possível conluio no cenário do futebol brasileiro, ocasionalmente assolado por escândalos, a FIFA alertou a CBF em uma carta que poderia estar sujeita a sanções caso fosse comprovado que ela estava permitindo a interferência externa em seus assuntos internos.
